sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vida, uma lutaria

Vamos ao que importa hoje: 100 milhões, espanto e poesia.

Consultados — só recorro a bruxos idóneos —
o arúspice que para o efeito esquartejou um devoto de José Sócrates * 
e o áugure que para o efeito auscultou cerca de 14 vezes seguidas**, em jejum, os "Pássaros do Sul" de Mafalda Veiga, 
eis reunidas as condições para antecipar, em primeira mão e num rigoroso exclusivo, a chave desta noite:
Números: 2 – 7 – 17 – 38 – 53.
Estrelas: 6 e a polar.

Luta, lotaria,
combate sem fim,
cerveja, amendoim.
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** Tantas quantos os exactos «cerca de 14 dos meus antigos alunos de mestrado da FCSH-UNL», conforme Diogo Ramada Curto na mítico-mastozoária edição n.º 145 da revista LER que consagra 34 densas páginas ilustradas por Pedro Vieira às "mamas na literatura portuguesa - uma listagem completa", da autoria de João Pedro George que começa assim: «Os escritores portugueses*** são doidos por mamas». E termina: «Porque, enfim, acerca das mamas querer-se-á sempre saber tudo». Eu quero.
Um deleite.

*** Englobando — «muitos de nós, muitas de nós ... bombeiros, bombeiras», Miguel Vale de Almeida, se o ridículo matasse... —  as escritoras portuguesas Maria João Lopo de Carvalho, Margarida Rebelo Pinto, Maria Velho da Costa, Inês Pedrosa, Agustina Bessa-Luís, Maria Archer, Isabela Figueiredo, Rosa Lobato Faria, Patrícia Reis, Maria Teresa Horta, Joana Miranda, Helena Marques, Lídia Jorge, Maria Judite de Carvalho, Maria Lamas, Natália Correia, Gabriela Ruivo Trindade, Graça Pina de Morais, Luísa Costa Gomes, Filipa Melo, Maria Regina Louro, Clara Ferreira Alves, Maria Gabriela Llansol, Ana Nobre Gusmão, Luísa Beltrão, Rita Ferro, Ana Margarida de Carvalho e, claro, o escritor português João Pedro George.