«Marcelo Rebelo de Sousa apresentou condolências à Família de Sara Carreira
Neste momento de dor, luto e choque, apresentei as minhas sentidas e amigas condolências à família Carreira pela terrível perda.
Marcelo Rebelo de Sousa»
Ignorante e perplexo, prostro-me ante a morte e o sofrimento da morte.
O que não me coarcta a análise crítica e epistemológica, em perspectiva e correlação, de certas e determinadas coisas, considerando, talvez sobretudo, as incertas e as indeterminadas.
Em Março último, Lhor Homeniuk morreu no aeroporto de Lisboa às mãos da República Portuguesa e do presidente desta nem um pio de pesar ou desculpa.
Um destes dias morreu um estimável e popular profissional do futebol [Vítor Oliveira, 17.Nov.1953-28.Nov.2020] e de Belém nem um sussurro.
Na outra semana morreu a querida e bondosa tia Alice, irmã da minha mãe, e do arlequim silêncio sepulcral.
Morre a filha de um sujeito que estribou a carreira no gamanço, e é isto.
O que terá impelido Marcelo a tornar públicas e tão conspícuas as suas «amigas condolências»?
Deixem-me adivinhar:
Portugal gaiteiro e bimbo, país cristino...