quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Acerca do tempo, esse grande escultor*,

e já agora convoque-se o doutor Sigmund Freud por conta de um lapsus calami do Relvas de alto lá com o charuto.
«O tempo tem três dimensões: o passado, o presente e o futuro. Evidentemente que para lermos o presente, temos que olhar também para o passado, porque nós somos o futuro do passado. Os homens e as mulheres** do passado também sonharam e tiveram uma perspectiva de futuro, de que nós, de algum modo, somos a concretização.»
Anselmo Borges, à conversa com João Céu e Silva no DN de ontem. Não me está a apetecer digitalizar.

Então e qué dê a 4.ª, a mais determinante das dimensões temporais?
Como foi possível o magnífico Anselmo Borges ter-se esquecido do futuro recente? Deus lhe perdoe, senhor padre, isso nem parece seu.
Recapitulemos: 
«A administração da RTP ficou, até 15 de Setembro, portanto nos próximos 30 dias, de preparar um plano de reestruturação do grupo RTP, a rádio e televisão, que nos permita abordar o futuro recente com maior optimismo e também com maior eficiência, que é isso que se pretende. Estamos a fanar, a falar de uma canal de televisão.»
Este Relvas é imarcescível.
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** Na novilíngua desfracturada, o senhor padre Anselmo haveria de ter dito «@s pesso@s do passado».