quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Alberto Gonçalves, gourmet

«Não gosto […] da transformação dos cozinheiros em chefs e da transformação dos chefs em ídolos pop.
[…]
De repente, inúmeros sujeitos que até aí se limitavam a misturar ingredientes em tachos e frigideiras adquiriram uma vestimenta janota, um ofício com designação afrancesada e o tipo de celebridade que antigamente apenas iluminava artistas de variedades e jogadores da bola.
[…]
Hoje, há hordas de chefs, sem “e” e com uma afectação superior às respectivas proezas.»