segunda-feira, 5 de março de 2012

Berardo e o secretário

Precisaria de instrumentos de medida mais sofisticados do que os de que disponho [ouvido, olho nu, etc.]  para afirmar, sem hesitação, que, na conversa que esta noite travou com o Mário Crespo, o comendador não disse mais vezes por minuto a palavra viegas do que as vezes por minuto que a jornalista Teresa de Sousa disse esta manhã a palavra narrativa. Mas estou capaz de apostar em como a jornalista Teresa de Sousa não consegue, por mais que se esmifre na política internacional, dizer tantas vezes por minuto a palavra narrativa quantas as vezes por minuto que o comendador diz a palavra cultura. O que jamais saberei, nem que dispusesse da ultra-sofisticada capacidade de contar da GfK, adquirida «num bazar oriental» é se, na conversa com o Mário Crespo, o comendador disse mais vezes cultura do que as vezes que não disse viegas. Citando a doutora Teresa de Sousa, há uma coisa que é certa: «secretário de estado da cultura, doutor francisco josé viegas» - cáspite! - é que o comendador nunca disse. O Joe é um rato.