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a revolta é a suspensão do tempo histórico e tem um valor em si mesma, independentemente das suas consequências e das suas relações com a historicidade; pelo contrário, a revolução implica um cálculo estratégico de longa duração, visa transformações no tempo histórico. Quando deixa de haver lugar para a revolução, mas apenas há para a revolta, é porque a única experiência do tempo é a do quotidiano e não a da história, é a do vivido e não a do que há-de vir.
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