- Resolução do Conselho de Ministros n.º 13/2011, de 30 de Junho - Exonera os governadores civis, cometendo aos secretários dos governos civis a responsabilidade de assegurar as actuais funções até à sua redistribuição por outras entidades da administração central e da administração local.
- Decreto-Lei n.º 97/2011, de 20 de Setembro - Transfere a competência da concessão do passaporte comum dos governos civis para o director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
- Lei Orgânica n.º 1/2011, de de 30 de Novembro - Transfere competências dos governos civis e dos governadores civis para outras entidades da Administração Pública em matérias de reserva de competência legislativa da Assembleia da República.
- Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro - Transfere competências dos governos civis e dos governadores civis para outras entidades da Administração Pública, liquida o património dos governos civis e define o regime legal aplicável aos respectivos funcionários.
Posto o que, numa "parte integrante do Diário de Notícias" de hoje, "Poder Local - Quem é Quem", e com o verbo 'ser' invariavelmente conjugado no presente do indicativo, o João Marcelino vem dar-nos a saber algumas — as principais, presume-se — defuntas competências dos governos civis bem como os nomes e contactos dos seus, exonerados há nove meses, 18 titulares.
Em 31.Mar.2011, as competências e os senhores governadores eram exactamente os mesmos, salvo num pormenor histórico: o retrato do País era outro e outros os poderes.
Este descomunal disparate de edição, perpetrado pelo cópi-peiste [não confundir com o ciclista] da incompetência, quem sabe se bem remunerada, configura no mínimo uma qualificada traição, no máximo sabotagem, ao irrefragável fascínio que Pedro Passos Coelho exerce no Diário de Notícias, disso, no entanto, como aliás em quase tudo, sendo mais competente para discorrer o José Pacheco Pereira. E não venha o Marcelino com merdas, que por lamentável lapso de que apresentamos desculpas..., não sei quê não sei que mais, para citar Miguel Esteves Cardoso; o culpado é ele e aposto em como logo pela manhã o governo, com diligentes assessorias recrutadas no DN, telefonou para o jornal.