«Ao estabelecer uma ortografia
unificada, o acordo ortográfico (AO) iria facilitar a circulação do livro
português no Brasil. Este foi, entre muito outros, um dos argumentos brandidos
em favor da sua aplicação. Agora que, tanto em Portugal como no Brasil, boa
parte das editoras adoptaram o acordo, essa promessa começa já a
concretizar-se? A resposta parece ser negativa.
Entre os três principais grupos
editoriais portugueses, dois adoptaram o AO, abrindo apenas excepção para
autores que rejeitem expressamente a nova ortografia. É essa a política da
Porto Editora e da LeYa. No grupo Babel, cujo presidente, Paulo Teixeira Pinto,
se opõe publicamente ao AO, segue-se a lógica inversa […]»
Luís Miguel Queirós, "Acordo ortográfico não abriu o mercado brasileiro ao livro português" | Público online, 28.Fev.2014
Em que param as modas:
- "Deputados querem passar para Governo o ónus da análise ao acordo ortográfico" | Público online, 28.Fev.2014
- "Resolução sobre Acordo Ortográfico deixa cair eventual revisão" | TVI24, 18.Fev.2014
- "Resolução sobre Acordo Ortográfico deixa cair eventual revisão" | TVI24, 18.Fev.2014