Fundada em ciência
proba, a Sábado de hoje que é quinta, informa-me na página 76 de que a
probabilidade de ter sido quem sou era «praticamente de 0%», depois de me ter avisado na página 21 de que «a probabilidade de morrer aumenta em função do número de
horas que passo sentado em frente à televisão».
Posto o que,
não vejo modo mais expedito de aumentar a improbabilidade de morrer, assim trocando
as voltas ao destino e honrando a imensississíssima sorte de ter nascido, senão
o de passar a ver televisão de pé.
Mitiga as
hemorróidas e talvez ajude a entender porque é que «Deus não joga aos dados.»
Revista Sábado, 20.Fev.2014