Às 18 horas e 16 minutos de quarta-feira, 02.Jul.2014, Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro pinículo, brilhante demagogo formado na excelente Universidade Católica*,
lia, naquela voz escandida de chapa ressonante que só ele tem, o discurso de
fecho do "Debate do estado da Nação":
Quer isto dizer que a situação económica é ideal ou sequer
boa? Não. Quer apenas dizer, e já não é pouco reconhecer, que a economia portuguesa
beneficiou das reformas feitas, reaveu confiança
e caminhou para melhor.
No que, foi interrompido por aplauso caloroso dos
deputados da Nação.
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* Insisto, persisto, não desisto:
«Bobadela, tantos do tal
Reverendo padre Tolentino,
lídimo poeta, prosador fecundo, sensível e decerto justa pessoa,
Venho
interpelá-lo na sua qualidade de vice-reitor da excelentíssima
Universidade Católica que tantas fornadas de altos-quadros tem
posto a gerir, a governar e a aconselhar Portugal e parte importante das
suas instituições e empresas, para que, por favor, nos elucide, nos informe,
nos diga que merda de orientação se inculca, se é que alguma, nas cabecinhas dos
seus alunos, designada e principalmente dos cursos de Gestão, Economia e
Direito, acerca das duas seguintes singelas coisas: escrúpulo e ganância.
Grato e com os cumprimentos da praxe,
Plúvio.»