Pressinto
sempre certa impropriedade em «filho único» para se dizer «único filho». Como
se não fôssemos todos filhos únicos, pais únicos, pessoas únicas; como se não fossem filhos únicos todos os filhos que nos morrem; como se a morte de cada
único filho acarretasse dor mais insuportável do que a morte de um filho entre outros;
como se um filho sobrevivo pudesse suavizar a única tragédia única da morte e da vida*; etc.
Isto a
propósito, se calhar pouco ou nenhum, da dor mediatizada de uma mãe importante
que perdeu o seu importante filho; na piscina, abandonado..., o menino da sua mãe.
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* E de facto, dizem-me, suaviza. Merda!