quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Existir", vanitas vanitatis …, entre outras utilizações do alfabeto

Corre na blogosfera um inquérito meio idiota, deficientemente formulado e, como quase todos, pretexto de gabarolice bacococulta [côcócu], desde o pôr a roupa toda no estendal - tipo responder com 30 livros quando se pede um e com 300 quando se pede alguns - ao (ia a dizer qualquer coisa que se me varreu).
Também o recebi e está-me a apetecer coçar. Vai disto.

1. Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
Não existe.

2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Existe, escusam de insistir.

3. Se escolhesses um livro para ler no resto da tua vida, qual seria ele?
Isso era se escolhesse.

4. Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
O “Relatório e Contas - 2009” da Tory & Ast Nine.

5. Que livro leste cuja “cena final” jamais conseguiste esquecer?
Não me lembro.

6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Tinha. Leitura óptica.

7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Não percebo perguntas achatadas; e logo duas.

8. Indica alguns dos teus livros preferidos.
Impossível alguns; os meus prefiro-os todos.

9. Que livro estás a ler neste momento?
Neste momento, nenhum; estou a responder a isto.

10. Indica dez amigos para este inquérito.
Não delato, muito menos amigos.

Na próxima podem tratar-me por você, ou por Plu se lhes apetecer, que não me importo.