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Pedro Sousa Tavares- Há quem diga que o Acordo atenta contra a identidade nacional. Sendo um dos autores da reforma, como encara estas críticas?
Malaca Casteleiro- Tenho lido esses comentários. A minha opinião é que não fazem qualquer sentido. O que está a mudar não é a língua portuguesa mas a sua grafia. E isso já aconteceu várias vezes sem que a identidade nacional fosse posta em causa.
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PST- Falou no Brasil. Outra das críticas é que Portugal, onde nasceu a língua, faz mais cedências do que o Brasil...
MC- Essa crítica também não tem razão de ser. O Brasil, em termos quantitativos, introduz mais alterações.
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«Então, tudo bem com o novo acordo? Não, repugna-me o perentório. Se uma pessoa já não pode dizer "peremptório", sublinhando pedantemente o "ptó", a palavra deixa de fazer sentido. Perentório é "peremptório" ou não é.»
Ferreira Fernandes, "Em defesa dos espetadores" | DN, 02.Jan.2012
«Então, tudo bem com o novo acordo? Não, repugna-me o perentório. Se uma pessoa já não pode dizer "peremptório", sublinhando pedantemente o "ptó", a palavra deixa de fazer sentido. Perentório é "peremptório" ou não é.»
Ferreira Fernandes, "Em defesa dos espetadores" | DN, 02.Jan.2012
