terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Lojas e razões de nojo

Quanto gostaria eu de ouvir agora o António Barreto, cachorrinho dócil do tardocavaquismo e serviçal diligente do comércio có coró có, arengar naquele porte severo e messiânico que lhe é tão próprio, durante cinco minutos que fosse, no horário nobre das televisões, acerca do desvelo patriótico e do vertebrado sentido ético do seu patrão Elísio Alexandre Soares dos Santos... Vá lá, António, o país gosta de o escutar.

Teresa Leal Coelho, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD- O doutor Luís Montenegro pediu-me que elaborasse o relatório com todo o rigor, com toda a transparência, que fosse até às últimas consequências, que não escamoteasse nada que pudesse insinuar qualquer atentado ao princípio do Estado de direito democrático, aos valores da transparência e do rigor.
Mas por que diabo fizera o Montenegro questão em pedir tal coisa à sua leal Teresa? Era preciso?
Luís Montenegro, presidente do grupo parlamentar do PSD- O que eu lhe posso dizer a esse propósito é que seguramente os senhores jornalistas conhecem muito melhor a maçonaria do que eu próprio. É aquilo que eu posso dizer a esse respeito. […]
Eu não sei quem é que pertence a essa loja maçónica.
Chega a comover que um anjinho destes possa tão pouco e esteja tão mal informado.

Teresa Leal ... no âmbito... no âmbito... no âmbito... Coelho, esta noite na SIC N, Jornal das 9É curioso que o Expresso online publicou essa notícia sem primeiro ter falado com o deputado Luís Montenegro, presidente do grupo parlamentar, o que considero lamentável.

Ricardo Costa, esta noite na SIC N, a seguir ao Jornal das 9- O Expresso sabendo e podendo provar que o Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, pertence à loja Mozart – e ele que não diga que não pertence porque pertence; e que não diga sobretudo frases patetas como a que disse hoje à tarde, que os senhores jornalistas sabem mais de maçonaria do que ele próprio. Bem, se ele sabe menos de maçonaria do que eu, não sei o que é que ele lá vai fazer às reuniões …
[…]
A doutora Teresa mentiu.

Esterquilínio e putedo.