terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Alberto Gonçalves, abundante má-fé?

«A capital europeia de uma certa cultura
Descansem os que viam em risco a posição de Portugal na Europa. O risco sumiu, e não foi graças a empréstimos, troikas, austeridade, impostos, rigor ou fenómenos afins: bastou organizar em Guimarães a Capital Europeia da Cultura para que provássemos ser europeus de pleno direito.
Pelo menos é essa a opinião de Jorge Sampaio, ex-presidente da República e actual presidente do Conselho Geral da Fundação Guimarães 2012, funções que lhe garantiam 14 300 euros mensais e que a demagogia da crise terá posteriormente reduzido para uns dez mil, insuficientes para as despesas correntes de um chefe de Estado na reforma, mas suficientes para o dr. Sampaio afirmar que a cultura não é um desperdício: é um investimento.»
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 «Publica o Diário de Notícias, na sua edição de 29 de janeiro, um artigo de opinião da autoria de Alberto Gonçalves onde se refere, com evidente e abundante má-fé, à cerimónia inaugural de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
[…] não posso pactuar com a falsidade e por isso solicito com toda a veemência o desmentido formal da afirmação que imputa ao antigo presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o recebimento de um vencimento pelo exercício do cargo de presidente do Conselho Geral da Fundação Cidade de Guimarães. O presidente do Conselho Geral, como aliás todos os restantes membros desse conselho, desempenham as suas funções pro bono. A Fundação atribui a cada um uma senha de presença no valor de 350 euros, sujeitos a IRS, verba com a qual fazem face a despesas de deslocação e estadia em Guimarães para as três ou quatro reuniões anuais que efetuam.»

E agora, caro Alberto Gonçalves? Seppuku?