quarta-feira, 13 de maio de 2015

Acordo Ortográfico [91]

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O caos ortográfico a que chamam acordo é algo que a política quis e quer impor, à força, à ciência.
[…]
a verdade é que em Portugal ele já é aplicado em grande parte da máquina do Estado e no ensino, optando a sociedade civil por escrever com ele ou contra ele. Vantagens visíveis? Nenhuma, além do caos gerado com facultatividades, duplas grafias e palavras que antes eram iguais em Portugal e no Brasil e agora, por milagre da "unificação", passaram a escrever-se de forma diferente em cada um dos países.
[…]
todo o esforço acabou nisto. Uma deriva ortográfica inqualificável e regras que a política quis e quer impor, à força, à ciência. Neste cenário, ignorá-las-emos.»

- Direcção editorial, "A inqualificável deriva ortográfica actual"


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8. Destarte, há mais tempo pela frente do que a data de 13 de Maio de 2015, antes de nos depararmos com o cenário de “democracia totalitária”, verdadeiramente orwelliano, de imposição de uma “novilíngua”.
[…]»
- Ivo Miguel Barroso, "O Acordo Ortográfico de 1990 não é obrigatório a partir de 13 de Maio de 2015"