«[…]
O caos ortográfico a que chamam acordo é algo
que a política quis e quer impor, à força, à ciência.
[…]
a verdade é que em Portugal ele já é aplicado
em grande parte da máquina do Estado e no ensino, optando a sociedade civil por
escrever com ele ou contra ele. Vantagens visíveis? Nenhuma, além do caos
gerado com facultatividades, duplas grafias e palavras que antes eram iguais em
Portugal e no Brasil e agora, por milagre da "unificação", passaram a
escrever-se de forma diferente em cada um dos países.
[…]
todo o esforço acabou nisto. Uma deriva
ortográfica inqualificável e regras que a política quis e quer impor, à força,
à ciência. Neste cenário, ignorá-las-emos.»
- Direcção editorial, "A inqualificável deriva ortográfica actual"
- x -
«[…]
8. Destarte, há mais tempo pela frente do que a
data de 13 de Maio de 2015, antes de nos depararmos com o cenário de
“democracia totalitária”, verdadeiramente orwelliano, de imposição de uma
“novilíngua”.
[…]»
- Ivo Miguel Barroso, "O Acordo Ortográfico de 1990 não é
obrigatório a partir de 13 de Maio de 2015"