segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Acordo Ortográfico [42]

«[...]
DN- Não vê aí nenhuma possibilidade de deixar o Governo numa posição incómoda, ou, como diz o líder do PS, que esteja a desautorizar o Governo?
VGM- Não. Admito que o Governo tenha ficado, pelo curso de circunstâncias, numa posição incómoda, que lamento profundamente, de resto. Mas não foi, de todo, essa a minha intenção. A minha intenção foi partir do princípio de que não existindo um elemento que é absolutamente fundamental para a aplicação do Acordo - que é o vocabulário ortográfico comum preparado com a intervenção dos sete países signatários através dos seus organismos e instituições, como se diz lá no Acordo -, não há maneira nenhuma de o aplicar!
- É contra este Acordo Ortográfico ou é contra qualquer acordo que mude as regras que existem?
- Não, não! Acho que este acordo tem aspetos* profundamente errados. Não sou contra qualquer acordo em absoluto, nem de perto nem de longe, embora eu ache que em 1945 se atingiu o ponto limite do aceitável de alterações. Em todo o caso, não sou contra. Há é questões técnicas que têm de ser revistas
[...]»
Da minha vista, ou o Vasco Graça Moura está um tudo-nada amansado?
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* Ironia das ironias é o acordista DN ter posto os seus leitores a ver na boca de um dos mais estrénuos e qualificados militantes anti-acordistas coisas como adoção do Acordo Ortográfico ... continuarei a adotar a grafia que entender ... este acordo tem aspetos ...