O Manel defende-se do Miguel:
«Ao reagir no Expresso à minha última crónica, Miguel Sousa Tavares veio apenas repetir (quase palavra por palavra, ao estilo "copy paste") o que já tinha escrito no mesmo jornal ... a 5 de julho de 2008.
[…]
O ataque pessoal é rigorosamente idêntico: ambições, tachos, traições, etc. Só o pretexto mudou.
[…]
é o chamado "truque da tenaz", que ao longo da História tem sido usado com frequência por regimes totalitários e políticos populistas. O mundo mediático criou as condições para este truque reaparecer em força, garantindo o ganha-pão a muita gente que fala de tudo sem saber realmente nada. A estes "tudólogos" basta-lhes ir parasitando a atualidade, usando a tenaz e dando corda ao que apetece ou calha dizer. Afinal, são só mais uns "rabiscos"...
Miguel Sousa Tavares é um virtuoso desta técnica, é exímio a reduzir a política a nomeações de favor e fidelidades caninas, ambições e traições.
[…]
quando aceitei a pasta da Cultura, em 1995, tive que renunciar** a uma das mais prestigiadas cátedras europeias, a "Chair Perelman", na Universidade Livre de Bruxelas.
[…]
Nunca quis, nem quero, nada da Política. Tal como acontece, estou certo, com muitos outros cidadãos dos mais diversos partidos, move-me apenas a genuína convicção de que lhe posso "dar" alguma coisa.»
Manuel Maria Carrilho, “O truque da tenaz” | DN, 02.Fev.2012
«Ao reagir no Expresso à minha última crónica, Miguel Sousa Tavares veio apenas repetir (quase palavra por palavra, ao estilo "copy paste") o que já tinha escrito no mesmo jornal ... a 5 de julho de 2008.
[…]
O ataque pessoal é rigorosamente idêntico: ambições, tachos, traições, etc. Só o pretexto mudou.
[…]
é o chamado "truque da tenaz", que ao longo da História tem sido usado com frequência por regimes totalitários e políticos populistas. O mundo mediático criou as condições para este truque reaparecer em força, garantindo o ganha-pão a muita gente que fala de tudo sem saber realmente nada. A estes "tudólogos" basta-lhes ir parasitando a atualidade, usando a tenaz e dando corda ao que apetece ou calha dizer. Afinal, são só mais uns "rabiscos"...
Miguel Sousa Tavares é um virtuoso desta técnica, é exímio a reduzir a política a nomeações de favor e fidelidades caninas, ambições e traições.
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quando aceitei a pasta da Cultura, em 1995, tive que renunciar** a uma das mais prestigiadas cátedras europeias, a "Chair Perelman", na Universidade Livre de Bruxelas.
[…]
Nunca quis, nem quero, nada da Política. Tal como acontece, estou certo, com muitos outros cidadãos dos mais diversos partidos, move-me apenas a genuína convicção de que lhe posso "dar" alguma coisa.»
Manuel Maria Carrilho, “O truque da tenaz” | DN, 02.Fev.2012
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* Camões, “Os Lusíadas”, Canto IV-95.
** Estou quase comovido.