«Eu, que não sabia o que era o salamim e do socialismo só julgava saber, tenho essa história demasiado presente quando leio os jornais portugueses a debater o Acordo Ortográfico. Escreve-se sem alma nem raízes, longe da coisa salamim e enrolados em vazios como "implementação" e "modus operandi" - os jornais não se leem porque são escritos sobre Unimogs - mas sufoca-se com o "p" mudo perdido. Prefiro o luandense do "çapato" e os erros de concordância de Nelson Rodrigues.»
Ferreira Fernandes, “Vocês sabem o que é o ‘modus operandi”? | DN, 20.Fev2012