«Na sua coluna "Ao pé da letra" num suplemento do Expresso, António Guerreiro tem publicado alguns micro-ensaios notáveis, pela condensação arguta de uma múltipla convocação de saberes e pela oportunidade da intervenção.
Da última vez, fala de António Mega Ferreira (AMF) e de mim mesmo (VGM), a propósito da presidência da Fundação Centro Cultural de Belém, de onde um acaba de sair e onde o outro acaba de entrar. Na irónica bonomia com que traça um retrato condescendente de ambos os visados, António Guerreiro caracteriza-os como uma espécie de dupla personagem, ou de heterónimos que [...]»