«o desastre ortográfico que se nos apresenta.»
Caro visitante, excelentíssimo amigo, querida amiga,
Previno que pode doer, mas garanto que vale a pena como exercício contradidáctico de aproveitamento anti-instrutivo máximo escutar - de preferência avaliando a prosódia, dividindo as orações e escrutinando as concordâncias - os 85 minutos de palração [incrustei os links no artigo do Francisco Miguel Valada, em anexo] da professora Margarita Correia, doutorada em Linguística Portuguesa pela Universidade de Lisboa, na sala Ursa Maior do Madeira Tecnopolo, no Funchal, em 28 de Fevereiro último. São a prova real de que qualquer coisa de errado se tem estado a passar, não digo no cosmos todo mas seguramente no lado de cima do planeta, no que concerne - ugrnh! – a isto de uma pessoa amar e querer preservar a nossa Língua.
Sucede que a simpática senhora, não obstante todo este fenótipo e respectivas serventias, é uma hecatombe persistente a usar o português em voz alta e, pelos vistos, não há quem a impeça de o fazer, ao menos junto de audiências mais vulneráveis como indiciam ser, por exemplo, as de votantes no doutor Alberto João Jardim.
Quem sabe à Margarita, que nasceu e viveu na Venezuela até aos 11 anos, mais lídimas e pedagogicamente respeitáveis lhe saíssem em espanhol as arengas sobre a língua portuguesa.
Mais não digo, que isto, afinal, dói.
Tá? OK? Pronto.