«O Sr. Presidente da República resolveu descobrir que seria bom ressuscitar o imposto sucessório e o imposto sobre doações em vez de se estarem a inventar novas maneiras de espremer os ricos, para edificação da populaça e contentamento da esquerda. O Sr. Presidente da República, com a sensibilidade social que sempre o distinguiu, obviamente não percebe que o imposto sucessório e o imposto sobre doações iriam ser pagos pela própria populaça e pela própria esquerda.
[...]
o dr. Cavaco, por pura pretensão de fiscalista, voltou agora a agitar um espectro de que ninguém se lembrava. O exercício, como se calculará, não produziu qualquer efeito prático. Mas, pelo menos, serviu para nos lembrar a natureza do homem que os portugueses puseram em Belém.»