não se esperaria de si tão grosseira falta de rigor:
«O caso das escutas telefónicas ilegais ao jornalista do Público …»
Desculpe, mas parece sujo; se calhar, é mesmo sujo.
Na próxima, lá terei, infelizmente, de duvidar: está o Alexandre a informar-me ou estará a fazer-me crer?
O Ferreira Fernandes - "Por favor, não mastiguem pneus" | DN, 30.Ago.2011 - sabia do que falava:
«alguns [jornalistas] têm indecentemente patinado com o que os serviços secretos fizeram ao jornalista Nuno Simas. Não, que se saiba, as secretas não escutaram o jornalista. Fizeram outra coisa, também ela ilegal, que foi obter a lista dos telefonemas que ele fez e recebeu. Esse facto é suficientemente grave para ser investigado por jornalistas e denunciado - e não substituído, como acabou por acontecer, por um não facto (escutas)! Uma coisa são listas, com números e nomes, outra coisa são palavras ouvidas entre dois interlocutores. É verdade que ambas estão relacionadas com telefones, mas isso não as faz iguais. As câmaras de ar e os donuts são redondos e têm, ambos, um buraco no meio e no entanto os jornalistas, mesmo os mais estúpidos, não os confundem. Então, que façam esse exercício também com as notícias. Obrigado.»